IMPERMEABILIDADE AO AR VS. PERMEABILIDADE AO AR

Um dos equívocos mais comuns é que a impermeabilidade pode ser prevista através do valor de permeabilidade ao ar de um tecido. Há alguma lógica neste raciocínio; se mais ar passa através do tecido, faz sentido que mais plumagem também passe. Embora haja alguns casos em que isto é verdade, não pode ser assumido em todos os casos.
O que é o número de permeabilidade ao ar?
A permeabilidade ao ar é o número de pés cúbicos de ar que passam através de um pé quadrado de tecido por minuto (ou litros por metro quadrado por segundo), expresso como: ft3/ft2/min (ou litros/m2/seg). Aparelho: Instrumento de permeabilidade ao ar de alta pressão Frazier®.
O que significa o número de permeabilidade ao ar?
Em geral, para os tecidos de algodão, são desejáveis valores inferiores a 8,0 e, para os tecidos sintéticos, valores inferiores a 3,0 para garantir a impermeabilidade. Os números mais baixos de permeabilidade ao ar indicam a capacidade reduzida de passagem do ar através de um tecido. No entanto, um número baixo também indica que um tecido será menos respirável.
For cotton an 8.0 or for synthetics a 3.0 or below indicates a greater likelihood that the fabric is downproof. However, certain fabrics may have a good air perm number (< 8.0 or < 3.0), but fail the downproof test. And, other fabrics may have poor air perm number, but pass the downproof test.
O que é a resistência à descida?
A impermeabilidade à penugem é a capacidade de um tecido conter penugem e penas. O teste consiste em colocar uma almofada de teste numa caixa rotativa, onde é tombada durante 30 minutos, período durante o qual é atingida por rolhas de borracha. Este procedimento tenta imitar a utilização efectiva do produto. A resistência à penugem é considerada fraca quando muitas fibras e/ou penas conseguem atravessar o tecido.
Como funciona o sistema de classificação da proteção contra a queda?
A classificação (utilizada apenas no método da Caixa Rotativa) baseia-se numa escala de 1 a 5 (sendo 1 a pior e 5 a melhor). A classificação é obtida a partir do número de fibras e/ou penas que atravessam o tecido de uma almofada de teste
Como é que a permeabilidade ao ar está relacionada com a resistência à queda?
Como cada teste mede um aspeto físico diferente do tecido, os números muitas vezes não estão relacionados. Um mede a transmissão de ar através de um tecido, enquanto o outro mede a transmissão física de material de penugem/penas através de um tecido. É por isso que o IDFL recomenda que ambos os testes sejam realizados numa amostra de tecido. Cada teste tem vantagens distintas e pode ser interpretado de forma diferente.
Comparação entre impermeabilidade e permeabilidade ao ar
As seen in the chart below, there is a large cluster of data points near downproof results < 10 fibers and air permeability values < 8 CFM. These values are considered the upper limit for a cotton fabric to be considered downproof. But there is also a large portion (approx. 21%) of samples that achieved “passing” air permeability values but failed downproof testing. And there are also a few samples that had very high air permeability values but still passed downproof testing.

Além disso, para avaliar a correlação entre a impermeabilidade e a permeabilidade ao ar, utilizamos o coeficiente de correlação de Pearson (r).

Quando existe uma correlação perfeita, o gráfico (Gráfico 1) dos graus de impermeabilização vs. leituras de permeabilidade ao ar situa-se ao longo de uma linha reta e o Coeficiente de Correlação de Pearson (r) será igual a 1 ou -1. Utilizando dados de amostras anteriores do IDFL, o coeficiente de correlação (r) foi igual a 0,451. Isto sugere alguma relação, mas não o suficiente para fazer quaisquer inferências significativas.
Recomendação
Com base nos dados e informações acima referidos, é evidente que a permeabilidade ao ar nem sempre pode prever a resistência à queda. Para determinar o grau real de impermeabilidade de um tecido, é preferível efetuar o teste físico de impermeabilidade.
Para além dos ensaios de resistência do tecido, pode ser útil testar a resistência de produtos acabados ou painéis de protótipos. Os ensaios de resistência à descida de produtos acabados avaliam a migração de materiais de fuga ou de enchimento numa amostra inteira (casaco, colete, protótipo, etc.). Este teste do produto acabado real pode ajudar a melhorar o desempenho, avaliando a fonte e/ou a localização da fuga.